Queria um amor assim,
desses que ficam grisalhos,
de histórias divididas e afetos desmedidos.
Queria o gosto da constância,
um pouco de rotina e o charme do tempo.
Gosto das marcas, dos vincos e da pele,
que mesmo sem o viço de ontem
é tão mais habitada, tão mais real.
Porque amor se aprende com o tempo,
no limite das renúncias,
no abandono das horas...
Solange Maia